domingo, 16 de maio de 2010

Meu eu, infinito...

Meu eu, infinito. ..



Sem simétricas, caminho.
Existe um desanimo,
dentro de mim.
Tento ser melhor que posso.
Como pessoa comum.
Procuro meu eu, que me abandonou.
Meus olhos sentem medo.
Do futuro, de tudo, da morte.
Vivo em confuso viver.
O medo me absolve, minha mente,
anda sempre agitada.
E sem regras, saiu calada,
e vou no mais profundo de mim.
Vivo chorosa, fragilizada.
Desemboco em dilemas delicados;
que aflora, vem da alma.

Horas doce e profundos.
Nas madrugadas afins,
me visto de princesa.
Sou dama noite;
uma menina frágil.
É nas noites, que encontro;
minha calma, minha paz.
O sono já não mora comigo.
O silêncio sempre será;
meu companheiro, fiel amigo.
De:Marina Nunes Brito
16/05/1013:09:35