quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Ah! ESSA SAUDADE


Ah! ESSA SAUDADE

Saudade tem arte
Que ninguém sabe
Explicar sua cura
Não tem valentia
Que resista à saudade
Saudade é ousada
Usa o coração
Fica parada machucando
Que me faz covarde
Quando dói demais
Saudade perversa
Vem sem escrúpulo
Vem rondando a casa
Como um fantasma
A noite vem me assombrar
Saudade irreverente
Me deixa pesando
Em coisa que não devo pensar
Saudade manhosa
Que me ver mofar
Olhando a janela
O relógio cansado
Da cama sem chama
Ah!Saudade que me matar…
Autora Marina Nunes
(Diretos reservados)

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