sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Fim de caso




Fim de caso

Amo-te palavra ditas na hora do amor
E quantas vezes foram ou serão ditas
Na hora do ato, que só respinga
Doçuras quando se ama alguém
Triste é na hora da despedida
Ao acordar só um bilhete lhe resta
É lendo, com os olhas molhados
Tudo acabado só saudades, mora agora
O gosto do beijo que fica
Na boca molhada já acostumada
Faminta se sente com fome
E tentando neutralizar ás saudades
Contempla a roupa da amada
Até no, jardim tem recordações
Das flores, por ela colhidas
O seu, suor ainda mora, na cama nos lençóis
As taças, ainda têm marcas de batom
Sinto saudades de tudo que ela deixou
Da boca sinuosa, o sorriso meigo
Sei que pra mim não tem perdão
Magoei minha amada
Apaixonado Sem ela não sou nada
Sofro calado não quero pedir perdão...

Autora Marina Nunes:

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