terça-feira, 18 de setembro de 2007

Amor vampe

Amor vampe

Com unhas afiadas
Minha boca
Vermelho sangue
Sou uma vampira
Linda e sedutouta
É fácil cair na minha teia
Levo-te pra minha cama
Faço amor com dor
E calor
De rosto inconfundível
De corpo escultural
De pele macia sou um vampira
Que é que vai saber
Coloco pra dormir
E quando acordar você
Não vai me deixar
De unhas afiadas
Aranho-te te sangro
Beijo-te com desejo
Arrasto
Amarro-te
Bebo, do teu vinho
Vingo-me do amor que um dia
Eu sentir
Por um vampiro
enganador
Foi o amor mim fez
Uma vampiro
Marcando-me
Pra toda vida
A minha boca de sangue
Hoje escondo minha indenidade
Transformou meu olhar
Frio sem brilho sem cor
Retida e desprezível assumo
Sou um vampira
Ele me transformou
Um ser irreal
Calada caminhando vou
Andando sem rumo sem leito
Um vulto desprezível vivo
De dia
Debruçando-me sobre um corpo
Imóvel bebo o seu sangue
De um tumulo faço minha cama
Frio e solitário
Fizer-te uma ferida profunda
Marcada viverei no mundo
Irreal solitário invisível uma vampiro....
Marina Nunes

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