terça-feira, 11 de setembro de 2007

Prelúdio


Prelúdio

Caminhado em sua direção
Observando sua chegada
Pelo orifício da janela aberta
Nem notei estava desprevenida
Quase despida
Atravessando o jardim
Correndo em sua direção
Um sorriso aberto abrindo os braços
Desbloqueando o medo da espera
Abrindo o peito respirando até rasgar o peito
Sentir na sua existência o amor
Dois corações que repousam
Em um leito olhando o crepúsculo
Faz da cama á sua morada
O vento que esvoaçam as cortinas
Ele canta uma sonata em euforia aplausos
A noite avança lentamente um hálito quente
Faz pulsar palpitar respirar sentir prazer
Sem perceber as horas voam
E desfalecendo despedindo ao amanhecer
Marina Nunes

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