sexta-feira, 17 de agosto de 2007
CARTAS DE AMOR
CARTAS DE AMOR
Por: Marina Nunes
Ando em um marasmo tamanho,
Relendo velhas cartas da mulher amada
Onde anda as promessas? De amor
Que me prometes-te, em nossas noites de amor
Deixando- me um sorriso reprimido e triste
Acabrunhado agora ando e vivo só
Releio cada linha das cartas que você deixou
Que guardo com delicadeza, pra não te esquecer
O sofrimento injusto, vivo em ruas e bares, e um grito,
Calado, quase não converso já pedir á razão do amor
Vivo em uma casa modesta, obscura e muda vivo só
Do seu corpo ainda mora, na minha memória
Todo esplendor e calor, dos nossos corpos colados
Os seus cabelos compridos ah!Como adorava
Em um gesto jogando para o lado! Chamando atenção
Agora choro em mania, com suas cartas na mão
Hoje sei quem tem razão! Eu fui cego inconstante
Selvagem maldoso, no meu proceder, eu magoava você
Fazia tudo errado, que não queria, foram ciúmes eu sei, condenado eu vivo
Sou um solitário, abraçado á velhas cartas de amor, amarelas
Pelo tempo, nem sei onde anda você, se ainda existe, morreu
Ou casou-se com alguém, mais compreensível, amigo
Vou vivendo Amando-te, relendo velhas cartas amor...
Marina Nunes 19/05/07
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