sábado, 25 de agosto de 2007

Minha Aptidão




Meu castigo, minha ferida
Meu amor minha paixão.
Vejo-me diante da janela
Olhando o tempo perdida

Disfarço-me de beija-flor
Traço riscos rabiscos e vou
Desprendo uma borboleta presa
Em gemidos, suaves lumes

Em uma folha de bananeira
Desenho uma Rosa formosa
Vermelho sangue do meu dedo
Mesclo, enfeitando uma mesa

Da neblina eu me embriago,
Do frio com desvelo me protejo
Das palavras, eu brinco na vida,
Infinitas, sorrindo amada, desejada

Quem não gostar, desses versos.
Peço uma saudação, foi com muito
Bom senso, cheia de lógicas aptidões
Atenções habilidades e determinação
Marina Nunes




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