segunda-feira, 20 de agosto de 2007

EU A CHUVA


EU A CHUVA

Caminhado rápido
Aos clarões e arquejos
De trovões me deixando quase
Insegura procuando andar
O mais rápido possível
Inesperada como tudo na vida
Uma chuva da natureza e repentina veio
Depois pensei pra quer Correr!
E lentamente deixei lavar a consciência
Uma dança improvisada junto ao canto da vida
Sentido um bem está
Em liberdade cantei
Os meus sorrisos como gotas também
Espalharam-se.
Como uma cachoeira
Seguiu o curso da chuva me levando
Quis gritar, e rodando deixei me embriagar
Um frio lentamente se apossou
De um corpo desgovernado
Que se entrega a natureza bela
Fiz uma vagem ao tempo presente
O frio não resiste foge me libertando.
Marina Nunes

Nenhum comentário: