domingo, 19 de agosto de 2007

A Sua Voz Transtorna


A Sua Voz Transtorna
Como eco invade a minha paz
Outono sutil reprimiu
Frieza frágil obscura
A tua voz um eco forte
Perturba minha alma
Que deixou saudades.
Inimiga do amor,
Esperanças persistem
Em minha vida o seu vulto eu vejo
Nas vidraças digito meus dedos
De seus pés ficaram marcas
Por onde caminhamos
Choro pra acalmar meu tédio
Essas folhas caídas, secas,
Frágeis e sem sentidos.
Como outonos morrem também.
Melancólicas e sem vontade
Minha mente em desarmonia
Dor transparente voa e voa
Como uma borboleta triste
As flores já não existem

Marina Nunes:

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